Círculo de Oração é reconhecido como patrimônio cultural do Rio de Janeiro
O Círculo de Oração foi reconhecido como patrimônio cultural e religioso imaterial da cidade do Rio de Janeiro. A Lei nº 8...

O Círculo de Oração foi reconhecido como patrimônio cultural e religioso imaterial da cidade do Rio de Janeiro.
A Lei nº 8.935/2025, que dá o reconhecimento aos grupos de intercessão, foi publicada no Diário Oficial do município na última terça-feira (11).
A medida, de autoria do vereador Marcos Dias (Podemos), ressalta a relevância do Círculo de Oração para as famílias e para a sociedade.
“O Círculo de Oração é mais que um rito religioso – é uma força silenciosa que sustenta lares, igrejas e territórios com fé e serviço. Ao reconhecer esse legado como patrimônio imaterial, a cidade honra milhares de mulheres que oram, acolhem e transformam realidades todas as semanas”, declarou Dias.
A lei determina que o município registre a prática nos órgãos de preservação cultural. Com a ação, o Rio de Janeiro se tornou uma das primeiras capitais brasileiras a reconhecer o valor do Círculo de Oração.
Criação do Círculo de Oração
Em 6 de março de 1942, o Círculo de Oração foi criado pela irmã Albertina Bezerra Barreto na Igreja Assembleia de Deus em Recife, Pernambuco. Ela convidou algumas irmãs da congregação para a ajudarem a orar pela cura da sua filha Zuleide, que estava desenganada pelos médicos.
O movimento de intercessão formado por mulheres se espalhou por todo o Brasil. Hoje, ele está presente em várias denominações e rompeu as fronteiras, chegando a outros países, como Argentina, Estados Unidos e Japão.
A escolha do nome Círculo de Oração, segundo a fundadora, aconteceu em virtude de um folheto que ela havia lido, onde o texto explicava que a oração era como um círculo nos céus.
“Quando estávamos orando, me lembrei da mensagem e disse: Vamos circular os céus com as nossas orações”, relatou.